Janeiro de 2014, nós estamos em uma cidade onde os turistas ricos não vêem os nativos pobres. Os meios de transporte separam as duas classes sociais e a natureza reforça a divisão. O trem bala por dar mais conforto custa mais caro que o trem comum, a fim de economizar as passagens paga pelos donos do poder, os pobres optam pelo uso do bilhete único nos ônibus caindo aos pedaços. Nos dias de chuva, os turistas transitam pelos teleféricos enquanto a população carente circula pela cidade tentando atravessar as ruas completamente alagadas. Semanalmente morrem pessoas contaminadas pela amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase, leptospirose, entre outras doenças. O governo exige que a população também usufrua dos transportes “aéreos”, mas os teleféricos não são uma boa alternativa para a população porque não transporta o trabalhador da casa para o trabalho, apenas move turistas de um morro a outro. O metrô cada vez mais acessível a hab...
Para você que é subversivo, outsider, alternativo... em suma: diferente!