Estava com saudades de mim! Deixei de ser eu por um longo tempo. Voltei a mim. Feliz da vida! Agora posso caminhar. Durante três anos me abandonei, mas reencontrei-me em minhas memórias, nos meus amigos... Quanto de mim se perdeu: meus valores, meus príncipios, minhas ideologias, tudo para tentar caber na forma. Eu não nasci para caber na forma! Saber disso me deixa muito feliz. Vejo que sou um ser complexo. Como posso comportar tantos elementos? O mundo aponta para a convergência, para cultura híbrida, para o transdisciplinar... E todo o meu ser está conectado, mas de outra forma. Eu dialogo com meus passados, que podem ser separados. Levo uma vida épica, que pode ser montada e desmontada, como um quebra-cabeça. A ligação entre uma história e outra, entre um caminho e outro, só eu posso fazer. Eu sou a relação entre as coisas. Se os outros não entendem, é porque eles não são eu. Só eu me compreendo infinitamente. Os outros entendem as partes, e só. ...
Para você que é subversivo, outsider, alternativo... em suma: diferente!